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BIODISPONIBILIDADE POTENCIAL DE METAIS EM SEDIMENTOS DA REGIÃO DO SACO DO ENGENHO E DO ESTUÁRIO DO CANAL DE SÃO FRANCISCO, BAÍA DE SEPETIBA-RJ
AVS
Baía de Sepetiba
Biodisponibilidade de metais
Metal pesado em sedimento
Estuário
Determinação de metais pesados
Toxicidade
Eutrofização
Bacia da Baía de Sepetiba (RJ)
Trace metals
AVS
Sepetiba bay
Metals bioavailability
Pereira, Matheus Marinho | Postado em:
2016
Resumo
Os sistemas aquáticos vêm sofrendo com o aporte de contaminantes de origem antrópica, principalmente com o lançamento efluentes industriais. A eutrofização destes sistemas pode alterar as propriedades biogeoquímicas de sedimentos e
aumentar as concentrações de sulfetos, conhecidos por sua alta afinidade com
metais. A relação entre as concentrações de metais traço e de sulfetos voláteis em
ácido (AVS) é um índice de predição da biodisponibilidade de metais traço,
indicando possíveis riscos à biota local. A Baía de Sepetiba é uma área que sofre
com dragagens devido a expansão das atividades portuárias, além de receber esgoto industrial com diversos contaminantes. Como objetivo, este trabalho visou estudar a biodisponibilidade potencial dos metais traço ligados aos sedimentos,
através da relação com o AVS, e suas interações com outras fases geoquímicas.Foram realizados estudos em duas regiões da Baía de Sepetiba: a região do saco do Engenho (Campanha BS03) e o estuário do canal de São Francisco (Campanha
BS04), e em cada uma destas áreas foram analisados 12 pontos, nos quais foram
coletadas amostras de sedimento superficial. A determinação da concentração dos metais extraídos simultaneamente (SEM) foi feita através de ICP-OES, e do AVS por extração ácida e colorimetria. Para avaliar a potencial toxicidade na Baía de Sepetiba, foi o utilizado o modelo SEM/AVS, juntamente com outras análises, como
a granulometria, carbono orgânico total (COT), fósforo e físico-química da água superficial. No saco do Engenho, 8 pontos tiveram razão SEM/AVS maior que 1, enquanto no estuário do canal de São Francisco em somente 3 pontos foram observados razões maiores que 1. Ambas as áreas são ricas em silte. O COT decresceu na BS03 ao longo da distância com a costa e não exibiu tendências claras na outra região. Inserindo o COT na relação SEM/AVS, apesar das altas quantidades de zinco, em ambas as áreas não foram detectados níveis de toxicidez,
estando abaixo do limite considerado preocupante, uma vez que a matéria orgânica
foi capaz de reter os metais traço. Com a recente retirada da principal fonte pontual de Zn da baía, novos estudos são necessários para análise da qualidade da região
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Tipo de documento
Trabalho de conclusão de cursoAssunto(s)
Metais traçoAVS
Baía de Sepetiba
Biodisponibilidade de metais
Metal pesado em sedimento
Estuário
Determinação de metais pesados
Toxicidade
Eutrofização
Bacia da Baía de Sepetiba (RJ)
Trace metals
AVS
Sepetiba bay
Metals bioavailability
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