INVESTIGAÇÂO ERGONÕMICA ACERCA DOS POSTOS DE ESTUDO DE ESTUDANTES DE CURSOS TÉCNICOS NA MODALIDADE EAD: ESTUDO DE CASO NA REDE E-TEC DO CEFET-RJ
Avaliação ergonômica
Postos de estudo
Ergonomia
Ensino à distância
Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro
Distance learning
Ergonomic evaluation
Posts of study
Bochner, Gisela | Postado em:
2017
Resumo
Esta pesquisa foi efetuada com uma amostra de 448 alunos respondentes da modalidade à distância da Rede e-Tec do CEFET-RJ com o objetivo principal de conhecer dados dos postos de estudo/trabalho destes discentes, desvendando como e onde estes alunos desenvolvem seus estudos. A metodologia de investigação teve por base um questionário misto com 28 questões quantitativas e qualitativas, fundamentado em critérios ergonômicos. A pesquisa apontou que os postos de estudos são localizados, pela maioria dos entrevistados, em suas próprias residências, tarefas são executadas no período noturno, com jornada de estudos semanais com 4 a 8 horas de duração e são realizados com postura sentados em cadeiras com mesas e executam, também, pausas durante esta jornada. Neste contexto, os fatores ambientais apontam para postos de estudo confortáveis, com tolerância aos ruídos, iluminação adequada e temperatura e ventilação agradáveis, conforme as diversas recomendações ergonômicas e sugestões da Norma reguladora 17, abordados na vasta revisão bibliográfica desta pesquisa. Foi apontado, também, fatores negativos como a má qualidade da cadeira utilizada e a monotonia e estresse advindos das rotinas das tarefas executadas nas jornadas de estudos. Os dados pesquisados de forma quantitativa no Diagrama de dor/desconforto de Corlett e Manenica demonstram que as regiões corporais onde os discentes do EaD apresentam maior frequência de desconforto físico são: pescoço, ombros e região lombar. A análise estatística aplicada na pesquisa foi feita através de um teste de independência para verificar a relação entre o gênero dos entrevistados e a frequência de dores musculoesqueléticas. Para tanto, foi empregado o teste de independência qui-quadrado onde verificou se que a frequência de dor no pescoço, nos ombros e na região lombar não são independentes do gênero dos respondentes. Os resultados obtidos seguem um mesmo padrão apontado nas pesquisas referenciadas neste trabalho: a frequência de dor musculoesquelética é mais elevada entre as mulheres e podem ser consideradas pelo teste como dependentes do gênero, o que corrobora esta pesquisa de forma científica.
[Texto sem Formatação]
[Texto sem Formatação]
Tipo de documento
DissertaçãoPublicador
Universidade Federal Fluminense
Assunto(s)
Ensino à distânciaAvaliação ergonômica
Postos de estudo
Ergonomia
Ensino à distância
Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro
Distance learning
Ergonomic evaluation
Posts of study